Conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), sistema taxonômico, multicategórico, aberto, hierárquico de solos que versa sobre a formação, atributos e classes destes, no Brasil, referente aos atributos diagnósticos do solo, corretamente caracteriza-se o caráter coeso, quando
usado para identificar solos formados sob forte influência de sedimentos de natureza aluvionar ou colúvio-aluvionar, que apresentam pelo menos um dos seguintes requisitos: camadas estratificadas, identificadas por variações irregulares (erráticas) de granulometria ou de outros atributos do solo em profundidade; e/ou, distribuição irregular (errática) do conteúdo de carbono orgânico em profundidade, não relacionada a processos pedogenéticos.
utilizado para caracterizar solos que apresentem cimentação forte em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe, aqueles com presença de duripã, ortstein, plácico e outros horizontes com cimentação forte que não se enquadrem na definição de horizontes litoplíntico, concrecionário e petrocálcico
usado para distinguir solos que têm concentração expressiva de argila no horizonte B, porém não o suficiente para identificar um horizonte B textural ou B plânico. Este caráter é expresso pela presença simultânea de: relação textural (B/A) igual ou maior que 1,4 (calculada empregando-se os mesmos critérios para a caracterização de horizonte B textural); e, horizonte B com estrutura prismática em qualquer grau de desenvolvimento ou em blocos de, no mínimo, grau moderado.
usado para distinguir solos com horizontes pedogenéticos subsuperficiais adensados, muito resistentes à penetração de faca ou martelo pedológico e que são de muito duros a extremamente duros quando secos, passando a friáveis ou firmes quando úmidos. Uma amostra úmida quando submetida à compressão deforma-se lentamente.
usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentem saturação por sódio (100 Na+ / T) ≥ 15% em alguma parte da seção de controle que defina a classe.