Essa doença tem por agente causal um fungo. Sua disseminação ocorre de forma generalizada pelas regiões produtoras de café. Atinge todas as fases da lavoura, do viveiro ao campo. O desenvolvimento do fungo é favorecido por umidade relativa alta, insolação excessiva ou alta luminosidade, nutrição desequilibrada ou deficiente (principalmente deficiência de nitrogênio ou desequilíbrio entre nitrogênio e potássio), sistema radicular pouco desenvolvido ou defeituoso, solos com textura inadequada (muito argilosos ou muito arenosos). Seus sintomas podem ocorrer em folhas e frutos. Nas folhas, as lesões são de tamanho pequeno, até 1,5 centímetros, mais ou menos circulares, de coloração marrom a pardo claro, com o centro cinza claro, envolvido quase sempre por um halo amarelado, dando um aspecto de um olho. Os frutos também podem ser infectados, com maior frequência nos meses de janeiro a março, sendo que as lesões são visualizadas em época próxima à maturação. As lesões em frutos são deprimidas, de coloração marrom ou arroxeadas, tornando-se escuras quando mais velhas. Quando os frutos são atacados ainda verdes, ocorre uma maturação forçada da casca ao redor da mancha, com prejuízos na qualidade da bebida, em decorrência de processos fermentativos desenvolvidos. Aqui descrevemos que doença do cafeeiro:
Rizoctoniose Tardia.
Manchas de Phoma.
Cercosporiose.
Mancha de Ascochyta.