O sistema de ventilação em instalações de esgoto sanitário possui uma importante função que vai além somente da condução dos gases para o exterior das edificações. Esse conjunto de tubulações ou dispositivos evitam a autosifonagem e a sifonagem induzida dos aparelhos, ou seja, contribuem para preservar e manter o fecho hídrico, que é a altura de coluna líquida destinada a impedir que haja presença e passagem de gases provenientes do esgoto primário para o esgoto secundário. Assim, o sistema de ventilação em instalações de esgoto sanitário deve:
Prever uma coluna de ventilação com diâmetro uniforme e extremidade inferior ligada a um ramal, em ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou neste ramal de esgoto ou de descarga.
Prever tubo ventilador primário e a coluna de ventilação verticais e, sempre que possível, instalados em uma única prumada e quando necessárias, as mudanças de direção devem ser feitas mediante curvas de ângulo central igual ou superior a 90°, e com um aclive mínimo de 1%.
Prever um prolongamento da extremidade da coluna de ventilação situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um tubo ventilador primário a 0,20 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado aparelho sanitário por ele servido.
Prever que a extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação situe-se a uma altura mínima igual a 2,00 m acima da cobertura, no caso de laje utilizada para outros fins além de cobertura.
Prever que a extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação não deve estar situada a menos de 2,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,00 m das vergas dos respectivos vãos.