A martensita como temperada é extremamente dura e frágil. Componentes mecânicos com martensita correm risco de
falha estrutural, exceto quando apresentam baixo teor de carbono. Com o objetivo de otimizar a relação entre a resistência
mecânica e a tenacidade do material, adota-se, após a têmpera, outro tratamento térmico denominado revenimento. Nessa
perspectiva, o revenimento dos aços
A
consiste em um aquecimento uniforme do material até uma temperatura de austenitização, mantendo-o nessa temperatura
por tempo suficiente para a obtenção das propriedades mecânicas desejadas.
B
fornece condições para haver difusão do carbono, que sairá na condição de supersaturação para se precipitar como
carboneto.
C
promove transformações que podem ser agrupadas em cinco estágios, sendo que no terceiro (200 a 350 ºC) existe a
precipitação de cementita, e a martensita mantém sua tetragonalidade, transformando-se em ferrita.
D
envolve o coalescimento ferrita, entre 350 e 700 ºC, que se torna totalmente esferoidal a 700 ºC, após as transformações
que ocorrem durante o processo.
E
pode gerar fragilização do material e, neste caso, fragilização no revenido e fragilização da martensita revenida estão
associadas às mesmas características de mudanças microestruturais.