Da interação entre o campo magnético girante de armadura (elemento indutor) e a gaiola curto-circuitada (elemento induzido) de motores de indução trifásicos, se manifesta, desde a partida direta da máquina até o regime permanente, uma aparente “decrescente eficiência” na indução de tensão no rotor. Isso acontece porque o campo magnético girante, com sua velocidade aproximadamente fixa, induz em uma peça que gira, o rotor gaiola, desenvolvendo cada vez mais velocidade, até atingir seu valor nominal de regime. Motivado por essa dinâmica, desde a partida direta até consecução da velocidade de placa, assinale a alternativa CORRETA.
Ao atingir o regime permanente, há, naturalmente, um desequilíbrio entre a força magnetomotriz de estator e a de rotor, decorrente do escorregamento.
O escorregamento é consequência do comportamento síncrono do motor de indução trifásico; isso porque é matematicamente definido como o erro relativo percentual entre a velocidade síncrona do campo magnético girante de estator e a velocidade do eixo.
As correntes induzidas na gaiola têm, desde a partida direta até o regime permanente, a mesma frequência elétrica do elemento indutor, pois, apenas assumindo tal comportamento os campo magnéticos produzidos por essas correntes, garantirão comportamento balanceado do motor.
As forças magnetomotrizes de rotor e estator, desde a partida direta até o regime permanente, se anulam, e, assim, por consequência da primeira lei de Newton aplicada a sistemas rotacionais, o torque resultante é nulo, e a velocidade, constante.
A velocidade relativa em radianos elétricos por segundo entre os campos magnéticos girantes de estator e rotor (gaiola), em regime permanente, é nula.