Ensaios destrutivos são aqueles que deixam algum sinal ou marca na peça ensaiada, ou no corpo de prova submetido ao ensaio. Já os ensaios não destrutivos são aqueles que, após sua realização, não deixam nenhuma marca ou sinal, e portanto, nunca inutilizam a peça ou o corpo de prova. Sobre o exposto, a opção mais completa e correta é:
O ensaio por partículas magnéticas é largamente utilizado nas indústrias para detectar descontinuidades superficiais e subsuperficiais até, aproximadamente, 3 mm de profundidade, em materiais quaisquer.
O ensaio de compressão não é muito utilizado para os metais, em razão das dificuldades para medir as propriedades avaliadas neste tipo de ensaio. Os valores numéricos são de difícil verificação, podendo levar a erros. Um problema que sempre ocorre no ensaio de compressão é o atrito entre o corpo de prova e as placas da máquina de ensaio, contudo o atrito impede a flambagem e o desalinhamento.
O ensaio a fadiga é realizado de diversas maneiras, de acordo com o tipo de solicitação que se deseja aplicar: torção; tração-compressão; flexão; flexão rotativa.
Para o ensaio por raios gama o tempo de exposição é determinado pelo operador. Será o operador que irá correlacionar o fator de exposição com a espessura da peça e a densidade radiográfica a ser obtida, fixando alguns parâmetros, como o tipo de filme, a tela intensificadora e as condições de revelação.
Hoje em dia, o ensaio por líquidos penetrantes, além de ser aplicado em peças de metais não ferrosos, também é utilizado para outros tipos de materiais sólidos, como metais ferrosos, cerâmicas vitrificadas, vidros, plásticos e outros que não sejam porosos. Sua finalidade é detectar descontinuidades abertas na superfície das peças, como trincas, poros, dobras, que não sejam visíveis a olho nu podendo estender inclusive aos materiais porosos devido ao preenchimento dos espaços.