A figura a seguir mostra esquematicamente o diagrama das curvas TTT utilizadas para auxiliar no planejamento de tratamentos térmicos objetivando melhorar a relação resistência/ductilidade dos aços. Com base nesse diagrama, escolha a opção que descreve CORRETAMENTE os caminhos dos tratamentos térmicos “X” e “Y”:
“X” e “Y” correspondem, respectivamente, aos tratamentos de têmpera e austêmpera. No caso da têmpera, devido ao resfriamento brusco, frequentemente é muito comum a formação de trincas devido a tensões térmicas formadas. Já para a austêmpera, o aço é resfriado, passando pela transformação bainítica, de modo diminuir a formação de tensões.
Tanto em “X” quanto em “Y” teremos uma condição de alívio de tensões quando comparado com a têmpera. Assim, o “Y” é conhecido como martêmpera porque é um tratamento que permite a formação de bainita, mas o estágio isotérmico causa um profundo alívio de tensões. Já “X” é o conhecido tratamento térmico de austêmpera, no qual o aço, apesar de formar martensita, apresenta excelentes propriedades mecânicas sem a presença de trincas ou defeitos causados por tensões térmicas.
“X” e “Y” correspondem, respectivamente, aos tratamentos de martêmpera e austêmpera. No caso da martêmpera, devido ao resfriamento mais brusco e rápida passagem pelos limites (MiMs), quando comparado com a têmpera, frequentemente é muito comum a formação de tensões térmicas, trincas e empenamentos. Por isso, é um tratamento que não dispensa o posterior revenimento. No caso da austêmpera, o aço é resfriado sem cortar as curvas de início e fim de transformação, passando depois pela transformação bainítica, de modo a viabilizar melhor relação dureza e ductilidade.
“X” e “Y” correspondem, respectivamente, aos tratamentos de martêmpera e austêmpera. A martêmpera consiste em uma modificação da têmpera em que o aço sofre um rápido resfriamento sem cortar o “nariz” da curva TTT (início-fim). Porém, antes que se atinja a temperatura Mi, o resfriamento é interrompido e mantido isotermicamente, por um tempo, acima dessa temperatura (Mi). Esse intervalo de tempo permite a liberação de tensões em excesso, viabilizando uma maior uniformização da temperatura para, finalmente, resfriar o aço passando através de Mi até Ms. O importante desse tratamento é que, a partir da temperatura isotérmica, o tempo é controlado de modo que posteriormente será formada a martensita, porém com menor distorção. Já o tratamento térmico “Y” refere-se à austêmpera, nesse caso se deseja a formação de bainita que poderá ser útil, devido à relação dos valores de dureza e tenacidade que são atingidos.
“X” e “Y” correspondem, respectivamente, à martêmpera e austêmpera. O tratamento térmico “X” é similar a um recozimento no qual o intervalo isotérmico favorece o crescimento da fase ferrítica. Assim, ao final do processo tem-se grãosferríticos com agulhas de Widmanstätten e excelente relação resistência mecânica e ductilidade. Já o tratamento térmico “Y” é indicado para situações nas quais se deseja uma estrutura final bainítica,sem a presença de martensita.