Segundo matéria publicada pelo Correio Braziliense em 17 de setembro de 2021¹, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID veio “[...] trazer a público um estudo, realizado pelo plano de saúde, que ocultou mortes de pacientes submetidos ao uso associado, contra a Covid-19, de hidroxicloroquina e azitromicina. O resultado foi de nove óbitos, mas os representantes da empresa só informaram duas, sendo que seis estavam entre os que tomaram as medicações do chamado ‘kit covid’ defendido pelo governo federal.”
Além disso, a mesma matéria prestou as seguintes informações sobre a pesquisa: “Conduzida pelos médicos Rodrigo Esper e Fernando Okawa — respectivamente supervisor e professor do programa de residência da Prevent —, foi realizada em pacientes que apresentaram sintomas gripais, e teve início em março de 2020. Uma mensagem enviada pela direção do plano de saúde ao corpo médico sinalizava para a conjugação dos medicamentos, mas vinha acompanhada de uma observação: ‘Por favor, não informar o paciente ou familiar sobre a medicação e nem sobre o programa’”.
“A pesquisa, que não tinha a aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), foi realizada sem que os internados soubessem. De acordo com o dossiê, a preocupação [...] [do diretor-executivo da Prevent Senior] era ‘facilitar a manipulação dos resultados da pesquisa para ‘comprovar’ a eficácia do tratamento’. As informações passadas à CPI vieram de médicos e ex-médicos da Prevent.”
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2021/09/4950025-pacientes-nao-sabiam-queparticipavam-de-estudo-clinico-com-hidroxicloroquina.html. Acesso em: 27 jan. 2022.
A partir das informações da matéria jornalística, constata-se que foi desrespeitado pela instituição de pesquisa Prevent Senior o princípio ético de
ressarcimento
sigilo e confidencialidade
consentimento livre e esclarecido
randomização
assistência