A asma é uma doença inflamatória causada por repetidas reações alérgicas de hipersensibilidade de fase imediata e de fase tardia no pulmão, que conduzem à tríade clinicopatológica de obstrução intermitente e reversível das vias aéreas, inflamação crônica dos brônquios com eosinófilos, a hipertrofia das células do músculo liso brônquico e a hiper-reatividade aos broncoconstritores. Com relação à fisiopatologia e tratamento da asma, assinalar a alternativa CORRETA:
A teofilina oral, que inibe as enzimas fosfodiesterases que degradam o AMPc, continua sendo amplamente utilizada por ser mais eficaz e menos tóxica do que os agonistas beta-2 inalados.
Como a histamina tem um grande papel na constrição das vias aéreas, os anti-histamínicos (antagonistas do receptor H1) são a primeira linha no tratamento da asma.
Os corticosteroides inalados são ativadores da adenilato ciclase, que funcionam através da ligação a receptores beta2-adrenérgicos.
A terapia atual para a asma tem duas metas principais: a prevenção e reversão da inflamação das vias respiratórias; e o relaxamento do músculo liso brônquico.
Os corticosteroides de uso sistêmico não possuem uso no tratamento da asma, especialmente quando um ataque está em curso.