A deteção de bactérias resistentes a antibióticos mais do que triplicou durante o período da pandemia de Covid-19 no Brasil, conforme estudo realizado pelo Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar da Fundação Oswaldo Cruz. O levantamento aponta que, em 2019, pouco mais de mil isolados de bactérias eram enviados para o laboratório para análise aprofundada. Em 2020, esse número passou para quase dois mil, e, entre janeiro e outubro de 2021, já foram mais de 3,7 mil amostras.
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Considerando-se os possíveis fatores associados ao aumento no número de bactérias resistentes a antibióticos, assinale a opção correta.
As mutações em ácidos nucleicos presentes no glicocálice bacteriano promovem a imobilização dos antibióticos, o que protege as bactérias.
Alterações diretas no RNA bacteriano conferem resistência aos antibióticos e favorecem a proliferação de bactérias resistentes.
Os antibióticos atuam como agentes de seleção, o que favorece a multiplicação de bactérias resistentes presentes na população.
Os genes de resistência presentes nas bactérias, durante o tratamento com antibióticos, multiplicam-se e causam danos nas membranas das células.
O uso persistente de antibióticos induz mutações nos genes de resistência encontrados no núcleo das bactérias.