“A farmacoterapia desempenha um importante papel na manutenção da saúde, seja no controle de sintomas, retardo da progressão de doenças e suas complicações ou na prevenção de outras. Apesar dos benefícios, devido às alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas comuns ao envelhecimento, os idosos se tornam mais vulneráveis a eventos adversos relacionados a medicamentos, tornando o processo de prescrição ainda mais crítico e desafiador, visto que a presença de multimorbidades e o número de medicamentos em uso são considerados fatores de risco independentes para reações adversas a medicamentos.”
(BRASIL. Cuidado Farmacêutico ao Idoso. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. 2020. 62 p. Adaptado.)
Considerando a farmacoterapia em idosos, assinale a afirmativa INCORRETA.
A associação entre o clonazepam e o fenobarbital aumenta o risco de ocorrência de depressão respiratória em idosos.
A associação entre a levodopa e a carbidopa para controle da sintomatologia da doença de Parkinson pode causar efeitos adversos como náuseas e vômitos.
A administração de benzodiazepínicos que apresentam meia-vida prolongada, como o alprazolam e o lorazepam, em idosos, aumenta o risco de ocorrência de quedas e fraturas.
Antidepressivos tricíclicos, isolados ou em combinação, têm ação sedativa e podem causar hipotensão ortostática, sendo considerados potencialmente inapropriados para idosos.