A ancilostomiase ou ancilostomose é uma doença causada por vermes nematódeos das espécies Necator americanus e Ancylostoma duodenale, que desencadeia sintomas como dor abdominal, diarreia e anemia. O diagnóstico da ancilostomíase é feito através da identificação de ovos do parasita nas fezes. O exame é realizado por um analista clínico, com a ajuda de um microscópio, onde é possível visualizar ovos com as seguintes características:
Formato oval / elipsoide medindo de 56 a 76 um de comprimento e membrana e transparente, possui uma massa embrionária no interior que com o tempo transforma-se em mórula e posteriormente em larva, na medida em que a larva vai se desenvolvendo o espaço translúcido entre a casca e o embrião vai diminuindo. Podem ser detectados em diferentes fases de desenvolvimento.
Formato esférico, cor clara, lembra um “chapéu de mexicano” (Atlas, 2006), casca espessa com membrana externa e interna envolvendo em seu interior um embrião, que possui três pares de acúleos (embrião hexacanto ou oncosfera), envolvido por células vitelínicas com aspecto mamilonares.
Forma semelhante a um barril, com casca espessa, apresenta dois opérculos em suas extremidades. Possui uma massa embrionária única logo que é eliminado, que pode evoluir formando uma mórula e posteriormente uma larva. O ovo larvado é considerado a forma infectante do parasita.
Possui formato ovoide com uma face mais plana e outra mais arredondada, lembrando a da letra “D”, cor clara, membrana lisa, dupla e translúcida, medindo em média 55 um x 25 um, pode ser encontrado massa embrionária ou larva já formada dentro do ovo.
Possui casca fina com camada de albumina reduzida de formato irregular ou muitas vezes ausente. O ovo possui formato alongado e comprimento entre 80 a 90um, tendo seu interior aspecto grosseiro, preenchido por grânulos refringentes.