A digoxina pertence ao grupo dos glicósidos cardíacos digitálicos cujo uso não científico, através de plantas medicinais, remonta ao antigo Egito, sendo atualmente o digitálico mais usado na prática clínica.
GONZÁLEZ, P. P.; LÁZARO, F. E.; CUENA, B. R., et al. - La digoxina, hoy. Inf Ter Sist Nac Salud. Vol. 27 Nº 4 (2003), 115 - 123.
Sobre este fármaco, assinale a alternativa CORRETA.
A digoxina apresenta-se praticamente 98% ligadas às proteínas plasmáticas.
A digoxina apresenta efeito inotrópico negativo e cronotrópico positivo e, por isso, é indicada para o tratamento de insuficiência cardíaca e arritmias, respectivamente.
A digoxina apresenta faixa terapêutica estreita. Portanto pequenas variações na sua biodisponibilidade podem originar desde ineficácia terapêutica até toxicidade inaceitável.
Os principais órgãos envolvidos na biotransformação da digoxina são os rins, pulmões e trato gastrointestinal, tendo o fígado um papel menos importante.
O uso generalizado de glicosídeos cardíacos e a estreita margem entre doses terapêuticas eficazes e tóxicas contribuem para a baixa incidência de toxicidade e relativamente alta taxa de mortalidade associada.