Dentre as condutas recomendadas para reduzir o risco de interação farmacológica, temos, EXCETO:
Realizar monitoria e ajustar dose dos fármacos que interagem entre si, quando não houver possibilidade de substituir ou suspender um deles.
Educar o paciente, que deve conhecer sobre sua doença, os benefícios e riscos da terapia. Estimular o paciente a indagar sobre a doença e o tratamento que recebe e verificar se ele sabe sobre a forma de uso dos medicamentos.
Estar alerta com qualquer medicamento que tenha baixo índice terapêutico ou que requeira a manutenção de teores séricos específicos (ex.: glicosídeos, digitálicos, aminoglicosídeos, antipsicóticos, imunossupressores, anticoagulantes, citotóxicos, anti-hipertensivos, anticonvulsivantes, anti-infectantes, hipoglicemiantes).
Considerar característica indutora ou inibidora enzimática. São indutores, por exemplo, barbituratos, carbamazepina, glutetimida, fenitoína, dextropropoxifeno, metronidazol, tabaco, etc.) e inibidores: alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, ciprofloxacino, primidona, dissulfiram, eritromicina, fluconazol, fluoxetina, isoniazida, cetoconazol, rifampicina, fenilbutazona e verapamil.
Evitar esquemas terapêuticos complexos, sempre que possível (ex.: evitar associações de fármacos com mesma ação farmacológica quando não houver prova suficiente de benefício ao paciente, tais como anti-inflamatórios não-esteroides, analgésicos, etc.).