Os alucinógenos costumam ser usados na busca de "novas realidades", sendo utilizados em diversos contextos, da busca espiritual ao entretenimento. Seu uso é complexo e beira a linha da legalidade, sendo usados atualmente (sob controle e fiscalização de órgãos reguladores) para uso ritualístico por grupos religiosos, como uso do chá Ayahuasca. A respeito dos alucinógenos, é correto afirmar que
o chá da Ayahuasca é composto de uma combinação entre a harmina, um alcaloide beta-carbolina inibidor da enzima mono amino-oxidase (MAO), e o DMT (N,N-dimetiltriptamina), uma substância com forte poder alucinógeno, mas que é inativada pela MAO ao ser ingerida pela via oral. A combinação das duas substâncias nesse chá permite o aumento da biodisponibilidade do DMT administrado pela via oral, produzindo seus efeitos alucinógenos.
a mescalina (3,4,5-trimetoxifeniletilamina) é extraída da flor do cacto peiote. Provoca alucinações e leve excitação adrenérgica com o consumo do seu óleo essencial. Atua como agonista nos receptores Mu opioides.
o elixir de miristicina (Myristica fragrans) é utilizado na medicina popular como tônico digestivo e afrodisíaco. Seu uso é seguro, desde que não seja aquecida, uma vez que, para produzir seus efeitos alucinógenos, a miristicina deve ser fervida antes do consumo.
o LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico) é um derivado sintético de alcaloides do ergot. Produz efeitos com doses pequenas, como 25 microgramas. Age principalmente no sistema serotoninérgico, ativando na via gabaérgica os receptores 5- HT2A.
a psilocibina é um cogumelo do gênero Psilocybe, quimicamente semelhante à triptamina. Possui forte potencial de causar dependência física e tolerância, assim como todos os alucinógenos.