Biossegurança pode ser definida como a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o ambiente. A avaliação de risco incorpora ações que objetivam o reconhecimento ou a identificação dos agentes biológicos e a probabilidade do dano proveniente destes.
BRASIL. Ministério da Saúde: Classificação de risco dos agentes biológicos. Brasília, DF. 2006, com adaptações.
Com base nas informações contidas no texto apresentado e no que se refere à classificação de risco dos agentes biológicos, é correto afirmar que a classe de risco
1 representa os agentes biológicos que incluem os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios, apresentando assim baixo risco individual e coletivo. Exemplo: Escherichia coli.
2 inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes, representando assim moderado risco individual e limitado risco para a comunidade Exemplo: Schistosoma mansoni.
3 inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via tópica e que causam patologias humanas ou animais para as quais existem usualmente medidas de tratamento e (ou) de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplo: Lactobacilus spp.
4 inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida e para os quais ainda não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui principalmente os protozoários. Exemplo: Plasmodium falciparum.
5 inclui os agentes biológicos que não possuem a capacidade de causar patologias humanas ou nos animais, cujo potencial de propagação é inexistente, não sendo necessárias medidas profiláticas e terapêuticas. Essa classe inclui principalmente vermes. Exemplo: Taenia spp.