Sócrates fazia a pergunta sobre as ideias e sobre os valores nos quais os gregos acreditavam e que julgavam conhecer. Suas perguntas deixavam os interlocutores embaraçados, irritados, curiosos, pois, quando tentavam responder ao célebre “o que é?”, descobriam, surpresos, que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças, em seus valores e em suas ideias.
Marilena Chaui. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2010, p. 52.
Tendo como referência o texto anterior, e considerando que, para Sócrates, a consciência da própria ignorância é o exercício inicial da filosofia, assinale a opção correta.
A palavra se coloca como a ferramenta mais importante para a universalização do conhecimento na perspectiva do trabalho filosófico.
O trabalho dos sofistas era valoroso para a sociedade grega, pois estimulava a relação direta entre conhecimento e verdade.
O povo grego, na perspectiva de Sócrates, deveria ser levado ao conhecimento obrigatório da sua própria ignorância pela política.
A ignorância era considerada uma fragilidade para as questões relacionadas a guerras e conquistas políticas e territoriais.
A ignorância era um fator festejado e estimulado pelo povo grego da era socrática, como meio de proteção contra a sabedoria divina.