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A terminologia Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) “[...] descreve o amplo es...

A terminologia Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) “[...] descreve o amplo espectro de alterações que atingem o quadril em crescimento, desde a displasia até a luxação da articulação, passando pelos diferentes graus de subluxação da coxofemoral. A incidência da DDQ é variável, dependendo de vários fatores, inclusive da localização geográfica. Aproximadamente um em cada 1.000 recém-nascidos poderá nascer com o quadril luxado e cerca de 10 em 1.000 com o quadril subluxado (instável)” (GUARNIEIRO, 2010, p. 118).

Sobre os achados clínicos, a avaliação e o tratamento da displasia de quadril (DQ), é correto afirmar que

A

o sinal de Barlow é realizado com o bebê completamente relaxado, em decúbito dorsal, com quadris e joelhos fletidos a 90°, onde é realizada uma abdução simultânea das coxas. O sinal é positivo quando há deslocamento palpável da cabeça do fêmur na margem cartilagenosa do acetábulo, muitas vezes audível. Esta manobra tem valor diagnóstico em todas as faixas etárias quando correlacionado com achados clínicos.

B

como sinais clínicos, pode-se encontrar uma aparente redução do membro inferior que não está encaixado no acetábulo, limitação à abdução do quadril, e instabilidade da articulação do quadril. É observado o sinal de Galeazzi e a assimetria de pregas glúteas em casos de displasias unilaterais.

C

o uso do suspensório de Pavlik tem grandes índices de sucesso no tratamento conservador. Ele é um dispositivo de posicionamento do quadril em flexão e adução, que visa promover o desenvolvimento acetabular. Seu uso é indicado pelo médico ortopedista desde o momento do diagnóstico, sendo continuado até a correção total da alteração.

D

o posicionamento tem papel fundamental na redução do quadril luxado, porém a ativação muscular é contraindicada pelo risco de aumento da tração muscular com consequente aumento do grau da luxação.

E

a manobra de Ortolani é a mais agressiva, e é realizada com o bebe em supino. O examinador realiza flexão com adução passiva da coxa, associada a sua compressão posterior, o que gera um escape posterior da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo, que é palpável pelo examinador.