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“A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é a doença muscular hereditária mais comum da i...

“A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é a doença muscular hereditária mais comum da infância. [...] Meninos portadores da DMD não apresentam distrofina, que normalmente é expressa na musculatura esquelética, musculatura lisa e no cérebro. Na fibra muscular esquelética, a distrofina está localizada no sarcolema, e acredita-se que participe da integridade das fibras musculares” (EFFGEN, 2007, p.454). Sobre a distrofia muscular de Duchenne e os objetivos da fisioterapia nesta população, é correto afirmar que

A

normalmente, a criança com DMD inicia a estimulação precoce logo após o nascimento, a fim de otimizar os marcos motores iniciais como controle cervical, rolar, sentar, bem como estimular desde cedo o treino de atividades de vida diária que estarão comprometidas com o desenvolvimento da doença.

B

a criança com DMD inicia os sintomas por volta dos 3 a 4 anos de idade com perda de independência funcional discreta associada à regressão no controle esfincteriano. Neste aspecto, a fisioterapia uroginecológica se presenta como o primeiro contato destes indivíduos com a reabilitação, objetivando otimizar a consciência perineal, o aumento de força da musculatura de assoalho pélvico e as medidas comportamentais como diário miccional para auxiliar a rotina da família.

C

os sinais da DMD iniciam com limitação de atividades funcionais globais como dificuldade para andar e saltar dos 3 aos 7 anos de idade, seguidas de fraqueza muscular irregular, que é mais intensa em musculatura extensora e, posteriormente, com o comprometimento da musculatura respiratória e cardíaca. Sendo assim, a fisioterapia deve objetivar a manutenção de amplitude de movimento e os exercícios submáximos para melhora da performance muscular, bem como a melhora da função respiratória através de exercícios respiratórios.

D

a criança com DMD inicia os sintomas com perda gradual da independência funcional, associada a quedas e fraqueza gradual da musculatura periférica, e posterior comprometimento da musculatura cardíaca e respiratória. O objetivo da fisioterapia deve ser a indicação de órteses de posicionamento, atividade de alta intensidade e de grande resistência, visando condicionamento cardiorrespiratório global e ganho de força para manutenção das atividades de vida diária.

E

um dos primeiros sinais da DMD é a redução da capacidade cardiorrespiratória, quando a criança começa a apresentar redução da função por fadiga, precisando de mais pausas nas atividades típicas como correr, pular e brincar. Posteriormente, acontece redução da força muscular no sentido proximal para distal de modo simétrico. A fisioterapia deve objetivar, inicialmente, a manutenção da função cardiorrespiratória através de exercícios submáximos e a manutenção da força muscular global e da independência funcional, considerando o caráter progressivo da doença.