As mudanças que ocorrem no desenvolvimento motor dos bebês são realmente notáveis. Ao nascer, o bebê é totalmente dependente, mas no primeiro ano a criança adquire um impressionante grau de independência física. Ela muda da impotência para a competência em atividades motoras amplas, como sentar, engatinhar e levantar-se e em habilidades motoras finas, que incluem a manipulação de vários tipos de objetos (TECKLIN, 2002. Fisioterapia Pediátrica. Ed. Artmed). Em relação ao desenvolvimento motor do lactente até 12 meses de idade corrigida, é CORRETO afirmar:
Durante o curso do primeiro trimestre de vida, a estabilidade da cabeça aumenta. No final desse período, a maioria dos bebês segura sua cabeça estavelmente e em alinhamento com o tronco e o tronco alinhado e controlado com o quadril. A habilidade de manter o alinhamento da cabeça é chamada de “controle da cabeça”.
Tipicamente, o padrão da posição vertical primária (PVP) é apresentado no primeiro trimestre de vida, sendo caracterizado pelos pés cruzados e pela assimetria nos membros inferiores. Ao final do primeiro trimestre, a PVP apresenta-se gradativamente diminuída, até que o bebê progrida para o período de astasia.
Embora incapaz de levantar-se sozinho, quando dado apoio para o equilíbrio, o recém-nascido consegue manter-se em pé e dar pequenos passinhos de modo voluntário. Essa habilidade é referida como posição vertical primária (PVP) e está associada ao reflexo de marcha automática.
Em resumo, sentar e ficar em pé não são posturas independentes do início do primeiro trimestre. Porém o lactente demonstra sinais de que a sedestação pode ser alcançada ao final desse período.
No segundo trimestre de vida, o bebê aprende a rolar consistentemente da posição supina para prona. Porém, as posições extremas envolvendo o levantamento dos membros inferiores e a extensão com rotação da cabeça e do pescoço só serão percebidas no final do quarto trimestre de vida.