O pé torto congênito (PTC) é também denominado pé torto idiopático ou pé torto equinovaro. O PTC é caracterizado como uma das principais alterações ortopédicas infantis, envolvendo diferentes etiologias e anormalidades relacionadas aos pés. Relativo ao PTC, assinale a alternativa CORRETA:
A avaliação fisioterapêutica é fator determinante para o sucesso do tratamento. O fisioterapeuta, através de medidas qualitativas e quantitativas, determinará o diagnóstico funcional, potencialidade e limitações, as quais permitirão traçar objetivos e metas a serem cumpridos a curto e longo prazo. Além disso, o fisioterapeuta deve compreender sobre os aspectos relacionados ao desenvolvimento infantil, a fim de incluir, ou não, em sua avaliação, itens esperados para cada faixa etária.
Em termos gerais, o PTC é definido como um conjunto de alterações do pé que compreende partes moles e ósseas, com deformidade em equino e valgo do retropé, cavo e adução do médio e antepé, o que implica a formação de um pé equinovaro e um arco longitudinal medial rebaixado.
A escala de Pirani é um dos instrumentos de avaliação mais simples e mais recente para PTC. Ela apresenta elevada confiabilidade e validade para o Brasil, sendo constituída por três itens de avaliação do retropé e três do mediopé. Quanto maior a pontuação, maior a gravidade.
A escala de Pirani é um dos instrumentos de avaliação mais simples e mais recente para PTC. Ela apresenta elevada confiabilidade e validade para o Brasil, sendo constituída por três itens de avaliação do retropé e três do mediopé. Quanto menor a pontuação, maior a gravidade.
A utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é de fundamental importância na estruturação de um programa de avaliação fisioterapêutica para o PTC, haja vista que aborda elementos que permitem avaliar deficiências epidemiológicas, na estrutura e função do corpo e seu impacto nas atividades e participação social, bem como avalia a influência de fatores ambientais e pessoais.