Na avaliação dos nervos cranianos, os doze pares de nervos cranianos são classicamente numerados em sequência crânio-caudal, segundo a ordem de emergência do encéfalo. A maioria dos nervos cranianos (do III ao XII) apresenta sua origem no troncoencefálico, enquanto o nervo olfatório (I) origina-se do telencéfalo e o nervo óptico (II) tem sua origem no diencéfalo. O posicionamento do indivíduo para a avaliação dos nervos cranianos irá variar de acordo com o nervo a ser testado. Da mesma forma, a ação do examinador também deverá variar de acordo com o nervo a ser testado (TEIXEIRA, A. et al., 2007). Com relação ao nervo olfatório, o fisioterapeuta posiciona um objeto que tem odor forte e facilmente identificável abaixo da área nasal do paciente, na tentativa de avaliar a capacidade de perceber o odor. Uma cápsula de amônia é tipicamente empregada para esse teste. Em relação às alterações mais frequentes, analise as afirmativas a seguir.
I. Anosmia (ausência de olfação); hiposmia (diminuição da olfação).
II. Cacosmia (distorção de odores, perversão do olfato).
III. Fantosmia (o paciente sente odores que não existem; podem ser intermitentes ou constantes).
IV. Parosmia (maus odores).
Está correto o que se afirma em
I, II, III e IV.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, III e IV, apenas.