A síndrome da angústia respiratória neonatal é causada pela ausência de surfactante no pulmão imaturo. O surfactante aparece entre 24 e 35 semanas de gestação. Na ausência desse surfactante, a tensão superficial dos pequenos alvéolos é demasiadamente alta. Isso ocorre devido à grande alteração fisiológica no sistema respiratório do recém-nascido prematuro. As afirmativas a seguir descrevem algumas das possíveis alterações fisiológicas dessa condição clínica, avalie-as e marque a que explica adequadamente o quadro de síndrome da angústia respiratória neonatal.
O aumento da pressão nos pequenos alvéolos leva ao seu colapso, desequilíbrio da ventilação/perfusão e hipoxemia.
A produção diminuída de surfactante dificulta a insuflação pulmonar e aumenta sua complacência, provocando aumento do trabalho respiratório.
A síndrome da angústia respiratória pode ser explicada pela dispneia, aumento da troca gasosa e alcalose respiratória.
O trabalho respiratório diminuído pode ser explicado pela inversão da relação ventilação/perfusão e dispneia, quadro irreversível que leva ao óbito do recém-nascido prematuro.
A dificuldade de insuflação pulmonar leva ao colapso dos pequenos alvéolos e à produção insuficiente de surfactante.