O uso de imagens de satélite através do Sensoriamento Remoto está cada vez mais sendo utilizado para o planejamento e tomada de decisão rápida, visto que a era tecnológica permite rapidez e confiança nos resultados. Contudo, sua utilização está na dependência de fatores de interação entre ambiente e sensor, que afetam nos produtos finais. Assim, sua qualidade depende de quatro tipos de resolução: temporal; espacial; espectral e radiométrica, que se referem a condição do satélite. Isso deve ser levado em consideração no tipo de análise e o que pretende-se analisar. A respeito das aplicações do Sensoriamento Remoto, assinale a alternativa incorreta:
Basicamente, as aplicações de Sensoriamento Remoto ao Planejamento Urbano dão-se em duas linhas: a primeira, voltada ao conhecimento e ação sobre o sistema urbano em geral em sua relação com os espaços municipal e regional mais amplos; a segunda, voltada aos estudos intraurbanos. Esta última, mais sujeita as restrições da resolução espacial dos produtos orbitais.
Os produtos de Sensoriamento Remoto inegavelmente possuem uma inestimável utilidade no mapeamento de feições ou de propriedades específicas dos solos, estas sim fundamentais às suas diversas práticas de uso, principalmente as agrícolas, que utilizam basicamente as informações superficiais. Para a identificação e análise destas feições, se poderia utilizar técnicas de processamento digital de imagens, destacando-se a classificação, para se obter os padrões espaciais destas feições e o comportamento da sua distribuição espacial.
São inúmeros os empregos do Sensoriamento Remoto no campo, em especial dos índices de vegetação (IV), índices esses resultantes de equações matemáticas calculadas com base na resposta da planta em diferentes comprimentos de onda. Na pecuária, os índices de vegetação têm contribuído para a estimativa de biomassa forrageira e consequentemente a definição da taxa de lotação animal. Estes fatores são fundamentais para atingir bom manejo das pastagens, de modo a evitar a degradação.
O uso de técnicas de sensoriamento remoto no monitoramento de recursos hídricos oferece três vantagens significativas sobre a amostragem em campo: (1) a cobertura contínua pelos imageadores a bordo de satélites permite uma estimativa sinóptica sobre grandes áreas; (2) a cobertura global dos satélites permite a estimativa da qualidade da água em locais remotos e inacessíveis; e (3) o vasto arquivo de imagens armazenadas permite e estimativa da qualidade da água ao longo do tempo.
As imagens obtidas por sensores a bordo de satélites orbitais têm demonstrado um grande potencial para monitorar ou detectar mudanças na cobertura florestal sobre grandes áreas geográficas. Vários algoritmos de detecção de mudanças têm sido desenvolvidos, sendo que a técnica da razão de bandas tem se destacado, mesmo com sua complexidade de implementação, mas ainda com eficiência.