Jurandyr Ross dividiu o relevo brasileiro em 28 unidades, subdivididas em onze planaltos (formados por estruturas sedimentares ou escudos cristalinos, com incidência de processos erosivos), onze depressões (formadas por estruturas sedimentares ou cristalinas, relativamente inclinadas) e seis planícies (formadas por estruturas sedimentares, relativamente recentes). Diante disso, são características do relevo brasileiro, exceto:
Os planaltos em bacias sedimentares são quase inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais.
A Depressão Sertaneja e do São Francisco apresenta uma extensa área rebaixada e predominantemente aplanada, com relevo residuais denominados de inselbergues.
A planície do Rio Amazonas é constituída por superfícies de pediplanação, geradas por processos erosivos com grande atuação nas bordas de sua bacia.
Nas unidades de planícies, o processo de sedimentação supera o de erosão e são áreas geradas por deposição de sedimentos recentes de origem marinha, lacustre ou pluvial.
Nos planaltos em cinturões orogênicos encontram-se inúmeras serras, quase sempre associadas a resíduos de estruturas dobradas intensamente, atacadas por processos erosivos.