Entendendo a importância de pensar em como ensinar Geografia, as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e de Jovens e Adultos de Vitória apontam estratégias metodológicas enquanto recursos educativos que devem ser considerados a fim de criar e planejar “[...] situações nas quais os estudantes possam conhecer e utilizar procedimentos como a observação, a descrição, a experimentação, a analogia e a síntese, considerando a especificidade e a contextualização dos processos, questões, fenômenos, fatos e conceitos geográficos” (PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA, 2018:262). De acordo com tal documento, é correto afirmar que:
o trabalho de campo constitui uma alternativa de caráter interdisciplinar, propiciando uma investigação aprofundada da complexidade do meio pesquisado, que, por sua vez, demanda orientação planejada para efetivar o diálogo entre sujeitos e seus saberes com o espaço geográfico.
a utilização das novas tecnologias da informação como fornecedoras de dados e de informações é incentivada, visando uma formação tecnicista voltada para o futuro mundo do trabalho.
a “ditadura do livro didático” é estimulada para ser aceita e praticada pelo docente, compreendendo que a reprodução das definições de processos da dinâmica da natureza e da sociedade por si só constitui-se em apropriação de conhecimento geográfico.
os mapas, gráficos, tabelas e desenhos têm seu valor no ensino e na aprendizagem quando considerados para ilustração, reprodução e identificação de dados, cumprindo o papel de representar saberes geográficos, sem demandar uma utilização crítica e operatória.
a linguagem cartográfica é importante para os estudantes na compreensão e na utilização de uma ferramenta básica de leitura do mundo, sendo sugeridas atividades de colorir mapas, copiá-los, escrever os nomes de rios ou cidades e memorização das informações.