Esse mapa, conhecido pelo nome de “Mapa Cor de Rosa”,
coloca em destaque uma área da África Meridional. Tal mapa
foi produzido com o objetivo de representar
A
os territórios coloniais dominados por Portugal no continente
africano ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII, em meio
ao processo de colonização da América, com o objetivo de
garantir o fluxo contínuo de negros escravizados para os
engenhos de cana-de-açúcar e para as minas de ouro na
América portuguesa.
B
as aspirações portuguesas para ocupação e colonização
de territórios africanos entre Angola e Moçambique, ligando
os oceanos Atlântico e Índico, o que entrava em choque
com as pretensões da Inglaterra de construir uma estrada
de ferro entre as cidades do Cairo, no Egito, e do Cabo, na
África do Sul.
C
as possessões neocoloniais portuguesas, conquistadas
especialmente no século XIX, devido à corrida imperialista
e ao processo de interiorização da ocupação europeia na
África, o que culminou com a Conferência de Berlim, que
reconheceu a legitimidade das conquistas portuguesas no
continente africano.
D
a extensão do império colonial português exaltado pela
ditadura salazarista no século XX, o que contribuiu para
que a oposição a Salazar em Portugal fosse solidária às
lutas anticoloniais travadas na África, que culminaram nos
processos de independência de Angola e Moçambique e
na Revolução dos Cravos.
E
os interesses expansionistas portugueses, coincidentes
com a época de circunavegação do continente africano,
em que Portugal pretendia buscar rotas alternativas para
o Oriente em busca do comércio de especiarias, seda
e porcelana, produtos altamente valorizados na Europa.