“As esmeraldas de Minas matavam os homens ‘de esperança e febre/ e nunca se achavam/ e quando se achavam/ eram verde engano’, como afirmou mais de dois séculos depois o poeta Carlos Drummond de Andrade, ao recordar a aventura de Fernão Dias; a localização da refulgente montanha de pura prata continuava incerta, e sua empresa não rendera sequer uma peça de ouro à Coroa em Lisboa. [...]”
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 113.
Sobre a expedição de Fernão Dias Paes, é correto afirmar:
Fez com que a Coroa portuguesa apenas deslocasse a possibilidade de encontrar as esmeraldas e a montanha de prata para outras regiões no interior da colônia.
Foi essa expedição que ensinou aos sertanistas meios e estratégias de sobrevivência em ambiente hostil, garantindo à metrópole a conquista da região.
Levou a Coroa portuguesa a desistir de contar com empreendedores privados, como os bandeirantes, investindo em expedições patrocinadas pelo Estado.
Resultou em fracasso, o que afastou o sonho dos metais preciosos da década de 1670, data da expedição, para a de 1690, quando, enfim, o ouro foi descoberto.