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“ (...) territórios de mineração deveriam dedicar-se quase exclusivamente à produção de...

“ (...) territórios de mineração deveriam dedicar-se quase exclusivamente à produção de ouro, não desviando esforços na produção de outros bens que poderiam ser importados das demais capitanias.” (CHAIM, M. M. Sociedade Colonial. Goiás – 1749-1822. Goiânia: Secretaria de Cultura, 1987)

O fragmento do texto acima retrata a realidade da sociedade mineradora de Goiás durante o século XVIII. Em relação às consequências geradas pela produção aurífera em Goiás durante o período colonial, podemos destacar:

A

o desenvolvimento interno de Goiás que acabou gerando a modernização da região, através da criação de manufaturas visando o abastecimento das outras regiões do Brasil colonial;

B

o aumento da população da região, principalmente após a decadência da atividade mineradora, a partir da segunda metade do século XVIII;

C

a dificuldade no desenvolvimento da economia da região, em razão de o ouro extraído ter sido exportado para a Europa, sem promover o crescimento interno de Goiás;

D

o desenvolvimento de novas atividades, complementares à mineradora, em Goiás, como a produção de cana-de-açúcar em pequenas e médias propriedades, baseadas no trabalho escravo;

E

a longevidade da produção aurífera da região de Goiás, permitindo consolidação do comércio interno da província, sobretudo, com a intensa comercialização da mão de obra escrava.