Dois tipos de jazidas auríferas foram exploradas no Brasil: as jazidas sedimentares do ouro de aluvião e as formações rochosas com veios auríferos na pedra. Cada tipo de jazida dava lugar a várias formas diferentes de mineração.
In. PALACIN, L.; MORAES, M. A. S. História de Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1994, p. 19.
Em Goiás do século XVIII, a exploração aurífera foi predominantemente de
“mineração por barragem”, na qual se interrompia por meio de sedimentos os cursos dos rios para retirar o ouro nos leitos secos.
“mineração de mina”, na qual se escavavam grandes túneis nos morros e o ouro era retirado da rocha por meio de picaretas.
“mineração de aluvião”, na qual o ouro era separado dos outros sedimentos por meio da bateia e da lavagem do cascalho.
“mineração de faiscagem”, na qual trabalhadores individuais, principalmente escravos libertos, retiravam o ouro dos pequenos córregos.
“mineração de talho aberto”, na qual a montanha era cortada perpendicularmente por meio de máquinas que requeriam um grande investimento.