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“O problema é que nada no Oriente Médio é o que parece ser. Talvez seja o ar quente do ...

“O problema é que nada no Oriente Médio é o que parece ser. Talvez seja o ar quente do deserto, que induz às miragens. Ou o brilho do sol em monumentos de arte do homem — como a magnífica cúpula dourada da mesquita de AI Agsa — que confunde a nossa vista. O fato é que o conflito entre árabes e judeus é relativamente novo. Tem menos de um século, pouco tempo se comparado às centenas de anos em que os dois povos viveram em paz. Uma paz relativa, é claro, já que a região é, há milênios, cenário de disputas, muitas das quais em torno da escassez de um líquido precioso e da abundância de outro líquido vital. O que falta é água (são desérticos 90% do atual território do Egito, 70% da Síria e 60% de Israel). E o que sobra é petróleo.” )


(BRENER, Jayme. As Guerras entre Israel e os Árabes. Editora Scipione. SP 1ª edição, 1997. P7.)


Vários acontecimentos marcaram e ainda marcam as relações conflituosas envolvendo os povos árabes e israelenses, resultando em impasses ao longo de todo o processo desde a Primeira Guerra ocorrida em 1948/49 até as dificuldades atuais dos dois lados se acertarem em definitivo. Em relação a esses acontecimentos históricos, pode-se afirmar corretamente que:

A

a Guerra de Suez, iniciada no final de outubro de 1956, assegurou inúmeras vantagens para os povos árabes, pois a intervenção dos EUA e da URSS obrigou a retirada das tropas israelenses e a devolução de territórios palestinos

B

apesar do Estado de Israel não possuir novas armas, e nem sequer algum tipo de treinamento militar e apoio internacional, acabou vencendo os árabes na Primeira Guerra, aproveitando-se da divisão interna dos palestinos

C

assim que terminou a desocupação inglesa sobre o território palestino, ocorrida no dia 15/05/1948, foi declarada a criação de Israel, iniciando, de imediato, a Primeira das quatro Guerras entre árabes e israelenses

D

na Guerra dos Seis Dias, ocorrida em junho de 1967, o desastre árabe foi absoluto, pois Israel destruiu rapidamente os aviões inimigos, aprisionou milhares de veículos e tanques, porém não anexou nenhum território