O termo Imperialismo foi utilizado pela primeira vez na década de 1870, na Inglaterra vitoriana, dando o nome a uma política orientada para criar uma federação imperial baseada no fortalecimento da unidade dos Estados autônomos do Império. Vinte anos depois, em 1890, no decorrer das discussões sobre a conquista colonial, integrando a dimensão econômica que permanece até os dias atuais, passou a fazer parte do vocabulário político e jornalístico. [...] Mas é necessário destacar que os fenômenos ligados ao termo Imperialismo têm em comum o fato de se referirem a uma expansão por parte dos Estados caracterizada por forte assimetria e violenta dominação que se manifesta de formas diversas, como nas relações de preponderância das metrópoles sobre as áreas de influência, protetorados e colônias, ou como no pós-1945, entre os Estados Unidos da América, e a União Soviética e os Estados integrantes dos dois blocos hegemônicos liderados por essas potências.
(HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008. p. 71 e 73.)
Nos contextos descritos anteriormente, o Imperialismo:
Se difere apenas no que tange ao período histórico, apresentando as mesmas características e atores sociais.
Se apresenta relacionado ao viés econômico, mas com grandes e inevitáveis confluências nos setores político e social.
Torna-se o instrumento que garante a disseminação e a homogeneização cultural de forma até então inédita na história da humanidade.
É, por assim dizer, o grande responsável pela introdução e consolidação do capitalismo como modo de produção preponderante no cenário globalizado.