O processo de conquista-colonização europeia na América não só forjou novos espaços de poder e dominação, como também atuou nas fissuras das relações já estabelecidas e reforçou ideias parcialmente desenvolvidas nas relações de poder entre os próprios povos do continente. Neste sentido, pesquisas apontam que ideias dicotômicas como os povos das “terras altas” dos Andes serem mais desenvolvidos e refinados, e os povos das “terras baixas” na costa leste eram inferiores, “sem fé, sem lei, sem rei” esteve presente em alguns dos primeiros relatos europeus, mas, também foi parcialmente desenvolvido no próprio período anterior à chegada dos europeus. Assinale a alternativa que destaca o processo histórico anterior à conquista-colonização dos povos indígenas que contribuiu para o desenvolvimento desta dicotomia:
A conquista dos povos tupis-guaranis pelo que conhecemos hoje como Império Inca no período entre os anos 1100 e 1400 do calendário gregoriano, o que criou essa ideia de superioridade reforçada adiante nos escritos europeus.
A não-relação entre o chamado Império Inca e os ditos povos das terras baixas, que gerou um processo de etnocentrismo e isolamento nos Andes.
A conquista do Império Inca pelos povos tupis-guaranis, no período entre 1100 e 1400 do calendário gregoriano, o que gerou um sentimento coletivo hostil no Império Inca em relação aos povos das terras baixas, reproduzido pelos europeus nos primeiros relatos.
As tentativas falhas de expansão do chamado Império Inca em direção às vertentes orientais da Cordilheira, que criaram uma dicotomia entre terras altas e terras baixas posteriormente reforçadas e reelaboradas por escritores europeus.
As relações ancestrais entre estes povos que indicam a clara superioridade de uma cultura sobre outra, no que tange aos aspectos organizativos da sociedade, economia, arquitetura e sistema político.