Segundo a definição de Tocqueville, os franceses:
“haviam retido do Antigo Régime a maior parte dos sentimentos, dos hábitos e das próprias ideias com o auxílio das quais haviam conduzido a Revolução [Francesa] que o destruíra e que, sem o querer, se haviam servido dos seus destroços para construir o edifício da nova sociedade”.
Passado o período revolucionário, a Revolução Francesa passou a ser reivindicada como movimento que teria dado origem ao(à):
Liberalismo político, pela difusão das liberdades individuais e dos direitos humanos; ao Nacionalismo, pelas ideias de fraternidade e cidadania; e ao Socialismo, pelos ideais de igualdade social de alguns filósofos iluministas.
Liberalismo econômico, pela aplicação de políticas não intervencionistas; ao Positivismo, pela difusão do ideal de progresso ordenado; e ao Republicanismo, pelo resgate dos ideais democráticos das antigas sociedades gregas.
Socialismo utópico, pela ausência de percepção da luta de classes; ao Totalitarismo, posto em prática no Período do Terror; e ao Anarquismo, pelas propostas de sociedades livres de Estados.
Mercantilismo, pela percepção da necessidade de liberdade comercial; ao Parlamentarismo, pela instituição de constituições; e ao Jusnaturalismo, pela instituição do Estado de Direito.
Fisiocracia, pelos ideais de não intervenção do Estado na economia; à Democracia moderna, pela crença da vontade soberana do povo; e ao Estado Nacional, pelos ideais de participação cidadã ativa na política.