As revoltas do período regencial estavam relacionadas com as dificuldades da vida cotidiana e as incertezas da organização política. Cada uma delas resultou de realidades específicas, provinciais ou locais. Sobre a Guerra dos Farrapos ou Farroupilhas (1835), assinale a alternativa INCORRETA.
Apesar do termo “farrapos” ter sido atribuído de forma depreciativa aos revoltosos pelos adversários, os dirigentes do movimento pouco tinham disso, pois representavam a elite dos estancieiros, criadores de gado da província.
As reivindicações feitas pelos gaúchos eram oriundas dos liberais e conservadores, que ansiavam por um sistema de imposto mais leve, visto que colaboravam muito para a economia brasileira.
O Ato Adicional de 1834 não abrandou as queixas a respeito do governo central, visto que o Rio Grande do Sul mandava, seguidamente, fundos para cobrir despesas de Santa Catarina e de outras regiões.
A revolta não uniu todos os setores da população gaúcha: foi preparada por estancieiros da fronteira e algumas figuras da classe média, mas os charqueadores ficaram ao lado do Governo Central.
O descontentamento dos estancieiros vinha da não cobrança de impostos sobre a circulação dos rebanhos entre Brasil e Uruguai, visto que pretendiam lucrar com a cobrança de taxações.