Observe a charge, apresentada na figura 5, utilizada por um professor de História numa aula sobre a Conferência de Berlim.
Disponível em:https://www.bbc.com/news/world-africa-41817290 . Acesso em: 11 out. 2019.
Considerando-se a utilização da charge e os conteúdos relacionados à partilha da África e ao imperialismo, é correto afirmar que
a charge permitiria discutir, em sala de aula, o processo de divisão do continente Africano entre os impérios europeus, o qual respeitou diferenças linguísticas, religiosas, culturais e políticas entre as populações locais.
a charge, em conjunto com outros recursos didáticos e metodológicos, permitiria discutir temas como a ausência de resistência das populações locais aos invasores europeus bem como as guerras civis na África pós-colonial.
a charge em questão, que relaciona a consolidação de outras potências europeias, a reconfiguração das relações econômicas e a partilha da África, permitiria uma abordagem mais ampla dos processos históricos pelo professor.
uma das estratégias para a dominação colonial foi o uso de missionários cristãos, visando, com eles, justificar uma suposta missão civilizadora dos europeus em África. Este empreendimento, contudo, deixou poucas marcas no continente. Nos países de língua inglesa, sobretudo, a sua presença foi frágil.
a partir da compreensão do continente Africano no século XIX, o professor poderia fazer conexões com a contemporaneidade, uma vez que a dinâmica dominação europeia, que visava preponderantemente o controle de rotas comerciais, deixou consequências na configuração socioeconômica atual.