De acordo com Perry Anderson “a vassalagem assim pode ter tido suas principais raízes tanto no comitatus germânico quanto na clientela galo-romana: as duas formas de corte aristocrática que existiram em cada lado do Reino bem antes do fim do Império, ambas tendo contribuído para o surgimento definitivo do sistema de vassalagem. O domínio, que no devido tempo se fundiu para formar o feudo, pode ser traçado a partir das últimas práticas eclesiásticas romanas e das distribuições tribais germânicas de terras”.
ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 2000. pp. 125-126. No trecho acima, o autor constrói o pensamento sobre o desenvolvimento do sistema de vassalagem e do feudalismo.
Sobre o assunto, não podemos destacar:
O feudalismo ocidental surgiu como resultado da fusão dos legados germânicos e romanos.
Defende o caráter “híbrido” do sistema feudal, que compreende a relação senhorial e a relação feudal.
Com o incremento do camponês na condição de trabalhador livre, o império carolíngio se destaca na origem do sistema feudal.
Durante a transição da antiguidade ao mundo feudal, a Igreja romana desempenhou um papel fundamental, com a expansão do cristianismo.