“Década de 1920. A elite brasileira desfrutava de momentos de nova esperança com o restabelecimento das atividades econômicas na Europa, o aumento do consumo e a elevação dos preços do café com o fim da Grande Guerra. Motivos não faltavam para que refinados senhores e distintas damas frequentassem os ambientes mais chics da Capital da República e vivessem seu sonho de Civilização, lotando o Jockey Club ou os salões de baile.” (Daniel de Pinho Barreiros. A crise de 1929 e duas elites: São Paulo e Rio de Janeiro diante da Grande Depressão. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 35, n. 1, p. 128-144, jan./jun. 2009, p. 128).
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta:
Ao longo da década de 1920, o governo do Brasil foi assumido pela elite agroexportadora, a política econômica se tornou instrumento de garantias para este setor, com esforços de valorização do produto, reduzindo sua oferta no mercado mundial e garantindo a elevação dos preços, rentabilidade alta e da produção.
O caos gerado pela catástrofe que se seguiu ao craque da Bolsa de Nova Iorque, em outubro de 1929, gerou uma brusca elevação de preços e o aumento do financiamento externo, uma vez que os investidores norte-americanos retiraram seus capitais dos EUA e buscaram novos mercados mais promissores, como o Brasil.
Fazia parte da política de modernização empreendida pela República Brasileira, desde sua instalação, o incentivo e amparo aos imigrantes que desejassem deixar o Brasil, inclusive com um sistema de propaganda no exterior para que os estrangeiros não viessem para o Brasil – o objetivo era evitar as aglomerações urbanas e os problemas com o a higiene das cidades.
A ruína provocada pela Crise Mundial de 1929, não atingiu as elites cafeicultoras. Aqueles que antes se beneficiaram, se legitimaram e se deleitaram nos seus momentos de glória, permaneceram inatingidos na adversidade. As lideranças permaneceram no poder e inabaladas.