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“Papai, então me explica para que serve a história?” A pergunta feita pelo filho, fez c...

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“Papai, então me explica para que serve a história?” A pergunta feita pelo filho, fez com que Bloch (Marc Bloch, famoso historiador), iniciasse seu último livro, com a finalidade de mostrar qual a verdadeira função do historiador, já provando uma parte dessa função, tendo de esclarecer a doutos e não doutos. Em um primeiro momento ele abordada a “observação histórica”. Para compreender as questões do presente, temos de estudar o passado, isso ficou muito claro, mas de que forma fazer isso se quem viveu no passado já não está mais entre nós? Por intermédio das fontes, dos vestígios que o passado sempre nos deixa, intencionalmente ou não. [...]


(BLOCH, Marc Leopold Benjamin, 2001.)


As fontes históricas, no trabalho da escrita da história:

A

Garantem, sem sombra de dúvida, uma história única e inequívoca, ou seja, sem dubiedade, ou possibilidade de réplicas, tanto no tempo em que é escrita quanto nos anos subsequentes.

B

Dependem da premissa de que o historiador é isento, ou seja, sempre é neutro em suas escolhas, em sua ótica e forma de analisar o passado, que é, por definição, um dado que nada mais modificará.

C

Sucumbem à competência do historiador de saber fazer os questionamentos corretos as suas fontes de estudos, uma vez que tais instrumentos só têm validade, a partir da importância que por ele é atribuída.

D

Simulam uma realidade, um recorte histórico que deve ser bem demarcado para facilitar o trabalho na busca de documentos. Ao historiador cabe confirmar a certeza, a veracidade irrefutável da fonte e do fato em questão.

E

Precisam ser vistas de uma forma ampla. Tudo pode ser usado como fonte, não só documentos oficiais provenientes de órgãos governamentais ou da Igreja, que para alguns historiadores eram o grande instrumento de partida de estudo.