No processo de abate de suínos, a
escaldagem é extremamente importante
tecnologicamente, pois amolece as cerdas
facilitando a sua retirada na depiladeira.
Quando feita por imersão, a escaldagem
inevitavelmente resultará em excesso de
matéria orgânica na água do tanque, que
favorecerá uma proliferação excessiva
de Salmonella ssp e, por conseguinte,
contaminação cruzada aos animais que
ali entrarem na sequência. O CODEX
Alimentarius publicou em 2016 a CAC/GL
87, que trata dos procedimentos de controle
de Salmonella ssp em carne bovina e suína
durante os procedimentos de abate.
Na etapa de escaldagem de suínos, assinale,
entre as opções abaixo, a que indica
corretamente quais as medidas baseadas
no perigo que constam do documento CAC/
GL 87-2016 para controle e até redução de
Salmonella ssp em carcaças suínas.
A
Renovação de toda a água do tanque de
escaldagem antes da entrada de cada
suíno, durante os procedimentos de
abate.
B
Manter a água de escaldagem em
temperatura mínima de 54ºC, em
escaldagem de 5 minutos de duração ou
outro binômio de tempo e temperatura
equivalentes.
C
Manter a temperatura da água de
escaldagem a 62ºC independente do
tempo de escaldagem e renovar esta
água a cada 5 suínos escaldados.
D
Manter a temperatura da água de
escaldagem a 62ºC independente do
tempo de escaldagem e renovar esta
água a cada 5 suínos escaldados.
E
A água de escaldagem deveria ser mantida
no mínimo a 61ºC, em escaldagem
de 8 minutos de duração ou a 70ºC, em
escaldagem de 2 a 3 minutos de duração
ou ainda outro binômio de tempo e temperatura
que sejam equivalentes.