A Lei nº. 4024, de Diretrizes e Bases da Educação, de 21 de dezembro de 1961, ampliou bastante a participação das Ciências no currículo escolar, que passaram a figurar desde o 1º ano do então curso ginasial. No curso colegial, houve também substancial aumento da carga horária de Física, Química e Biologia. Esse acontecimento reforçou:
A ideologia desenvolvimentista visando o aperfeiçoamento do sistema industrial e econômico capitalista.
A ideia de que para que o Brasil tomasse o rumo do desenvolvimento, dependia, em boa parte, de uma escola secundária em que os cursos das Ciências identificassem e incentivassem jovens talentos a seguir carreiras científicas.
O objetivo do trabalho em Ciências, que era desenvolver a racionalidade, a capacidade de fazer observações controladas, preparar e analisar estatísticas e respeitar a exigência de replicabilidade dos experimentos.
A crença de que essas disciplinas exerceriam a “função” de desenvolver o espírito crítico através do exercício do “método científico”.