Vidas secas, de Graciliano Ramos, e Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, apresentam em comum o fato de
tematizarem a situação de abandono dos escravos recém- libertos no final do século XIX na capital da República.
apresentarem as dificuldades enfrentadas por famílias nordestinas que se veem obrigadas a migrar por causa da seca.
discutirem a condição de operários que vivem como miseráveis nas grandes cidades no início do século XX.
retratarem os costumes de regiões pobres do Brasil por um viés cômico e fantasioso, assim como fez Mário de Andrade em Macunaíma.
denunciarem as más condições de trabalho dos imigrantes europeus que chegaram às cidades brasileiras no início do século XX.