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No ensaio “Prática de leitura na escola”, do livro O texto na sala de aula, João Wander...

No ensaio “Prática de leitura na escola”, do livro O texto na sala de aula, João Wanderley Geraldi afirma que:


“O autor, instância discursiva de que emana o texto, se mostra e se dilui nas leituras de seu texto: deu-lhe uma significação, imaginou seus interlocutores, mas não domina sozinho o processo de leitura de seu leitor, pois este, por sua vez, reconstrói o texto na sua leitura, atribuindo-lhe a sua (do leitor) significação.”


O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002.


Para evitar que essa concepção na relação entre autoria e leitura se resuma ao que o autor chama de “simulação de leitura” na sala de aula, Geraldi propõe que:

A

Haja clareza na vivência, definida a partir das tipologias propostas pelo autor, que se quer oferecer aos alunos e às alunas com o texto.

B

A relação que se estabelece com o texto não impedirá que o trabalho em sala de aula seja artificial.

C

A depender da tipologia de vivência que se propõe, é mais fácil recair em uma simulação de leitura.

D

O professor não pode se colocar como mera testemunha da relação entre leitor (aluno/aluna) e texto.

E

Apenas a leitura como fruição poderia tornar a leitura uma atividade real, pois permite escapar da simples reprodução do sistema econômico produtivo no ambiente escolar.