Nos tempos atuais, em que reinam de forma absoluta as redes sociais, eis que muitos jovens dizem ter descoberto uma forma criativa de quebrar a rotina: escrever cartas como se fazia no passado. Isso significa que eles abandonaram de vez as conexões tecnológicas? Deram um solene adeus às plataformas digitais? Não, a coisa também não é bem assim, não chega a esse ponto — até porque muitos deles, em todo o País, postam as correspondências, que escrevem e recebem, em seus respectivos canais.
Mais: valem-se da internet para reunir orientações de como se deve escrever uma carta. Ou seja, como é o padrão dessa tendência: é de bom tom, em primeiro lugar, cumprimentar educadamente o destinatário, e, imediatamente, apresentar-se sem esquecer de colocar idade, endereço, ocupação principal na vida e quais as atividades nos momentos de descanso e descontração. A internet ajuda também a descobrir quem está disposto a receber e a escrever. Apesar do auxílio das ferramentas tecnológicas, é inegável, no entanto, que há algo de inovador transitando no território brasileiro. E inspirado numa das mais antigas formas de comunicação.
Disponível em: <https://istoe.com.br/bem-tracadas-linhas/>. Acesso em: 06 jan. 2023.
Dadas as afirmativas segundo os mecanismos de coesão semântica,
I. As expressões “conexões tecnológicas”, “plataformas digitais” e “redes sociais” são exemplos de emprego de sinonímia, já que mantêm equivalência de significado.
II. O vocábulo “internet” é um hipônimo, uma vez que tem com a expressão “redes sociais” uma relação do tipo está contido/contém.
III. Nesse fragmento textual, os termos “cartas”, “correspondências” e “formas de comunicação” evidenciam o emprego de repetição lexical.
verifica-se que está(ão) correta(s)
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.