Tomando a gradação como a reunião de palavras ou expressões que se sucedem, paulatinamente, segundo uma lógica semântica, reconhece-se o emprego desse recurso para garantir o encadeamento das ideias em:
“Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada!” (Linhas 9-10)
“Começa por balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo...” (Linhas 12-14)
“... repara que a mulher está adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso.” (Linhas 18-20)
“Na nossa infância, todos nós experimentamos este primeiro idioma, o idioma do caos...” (Linhas 25-27)
“... qualquer que seja o continente, qualquer que seja a nação, a língua ou o género literário.” (Linhas 33-34)