O crescimento caótico das grandes cidades atingiu, nas últimas décadas, dimensões históricas sem precedentes, gerando o caos metropolitano, as graves carências em habitação, transportes, saneamento ambiental e serviços públicos.
Em função de demandas, incontroláveis e crescentes, configuram-se um quadro de extremas desigualdades que se manifestam pelo ritmo vertiginoso da favelização e pelos contrastes entre a periferia e o centro.
As grandes cidades brasileiras converteramse, por esta razão, em um barril de pólvora que abriga a criminalidade e a violência.
As maiores vítimas desse verdadeiro genocídio são os jovens, segundo a ONU, campeões mundiais em ferimento com arma de fogo, sem contar o número de mortos e feridos em confrontos policiais e guerras entre quadrilhas.
São os jovens abaixo de trinta anos, especialmente os negros, a maioria da população carcerária, que vive sem espaço nem tratamento condigno.