Num de seus poemas recentes, Ferreira Gullar sugere que sua poesia é uma corola, e o encerra assim:
Na construção sublinhada, o poeta valeu-se
de uma repetição para intensificar o sentido de alguma.
do fato de que a ordem das palavras é irrelevante para o sentido.
de uma caprichosa posição das palavras para criar um paradoxo.
de uma metáfora com a qual se esvazia de vez o poético.
do fato de que há palavras que em si mesmas nada dizem.