Desde a Independência até os dias atuais, os modelos de beleza têm se modificado e se adaptado ao contexto econômico e social. No século XIX, por exemplo, quando a culinária primava pelo alto teor calórico, o padrão corporal feminino desejado era o de formas mais arredondadas. As mais gordinhas eram o padrão aceitável da época. E realmente eram bonitas! Basta olhar os quadros e afrescos da época. Já, a partir dos anos 60, o que observamos é a construção de uma imagem feminina esquálida, materializada nas manequins e modelos, que vêm assumindo contornos cada vez menores. Agora, no final do século XX e início do século XXI, o culto ao corpo perfeito é fato notório. A busca por um corpo sem defeitos é realizada de maneira obsessiva, transformando-se em um estilo de vida, especialmente para as mulheres. O preconceito contra a obesidade é grande, e a magreza é ligada à imagem feminina de sucesso, de competência e de autocontrole. Pesquisas recentes realizadas em diversos países demonstram a existência de uma relação entre o culto ao corpo e os índices de anorexia e bulimia nervosa. A busca por um padrão estético globalizado de magreza, segundo os estudiosos do assunto, tem intrínseca relação com estes transtornos alimentares.
[...] Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 12 ago. 2019. (Adaptado)
De acordo com o texto, assinale a alternativa que denota opinião do autor.
Desde a Independência até os dias atuais, os modelos de beleza têm se modificado e se adaptado ao contexto econômico e social.”
“As mais gordinhas eram o padrão aceitável da época. E realmente eram bonitas! Basta olhar os quadros e afrescos da época.”
“A busca por um padrão estético globalizado de magreza, segundo os estudiosos do assunto, tem intrínseca relação com estes transtornos alimentares.”
“A busca por um corpo sem defeitos é realizado de maneira obsessiva, transformando-se em um estilo de vida, especialmente para as mulheres.”