Aponte o período que constitui uma introdução ao trecho transcrito, respeitando-lhe a unidade temática e a direção argumentativa.
Séculos atrás, piratas levavam o terror a ilhas como Cayman, Virgens Americanas e Seychelles. Os piratas de hoje, usando colarinho branco em vez de tapa-olho, desembarcam nesses territórios não para saquear, mas para rechear cofres de bancos e instituições financeiras.
Neste artigo, o foco da discussão recairá sobre uma tese que tenho defendido com afinco nas minhas últimas publicações – bastaria a distribuição mais justa da renda de um país para, se não for para eliminar, ao menos, minorar, ainda que moderadamente, a exclusão social.
Há uma série de palavras e expressões que, de tão usadas, acabaram por perder sua significação original, migrando para discursos de forte conotação retórica, que tanto sucesso fazem em palanques e comícios.
Para alguns teóricos, está menos em jogo o significado das expressões do que seu potencial de fazer evocar reações e atitudes positivas ou negativas. Embora vagas – ou até mesmo por força disso – devem ter seu uso e seu funcionamento destrinçados para serem usadas sem inocência e sem engano. Começarei o artigo por esse ponto.
O objetivo deste artigo é evidenciar que, independentemente de regimes políticos, medidas redistributivas de erradicação da pobreza vão de encontro a práticas de elisão, evasão de divisas e sonegação fiscal. A questão a responder é: por quem brindam os banqueiros das Ilhas Cayman?