Leia a música “Monte Castelo”, do grupo Legião Urbana:
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
Comparando os trechos do texto da Legião Urbana com trechos do texto de Camões, o que podemos afirmar?
Podemos perceber que o que prevalece em ambos os textos é a exaltação do amor. Verifica-se que há uma releitura de forma explícita da Legião Urbana, quando faz menção literalmente o texto de Camões.
Podemos perceber que o que prevalece em ambos os textos é a exaltação do amor. Fazendo menção ao amor como verdade, o bom, e se amor nada somos.
Podemos perceber que o que prevalece em ambos os textos é a exaltação do amor. E quando se ama não prevalece a inveja e a vaidade.
Nenhuma das alternativas.